segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cuidados na amamentação.

. Ingurgitamento mamário:

É mais comum em primíparas (mães de primeira viagem) e costuma aparecer no segundo dia pós-parto. Resulta do aumento da vascularização e congestão vascular das mamas e da acumulação de leite. Pode atingir apenas a aréola, o corpo da mama ou ambos.
Quando a aréola está ingurgitada, a criança não consegue uma boa pega, o que pode ser doloroso para a mãe e frustrante para a criança, pois, nestas condições, há dificuldade para a saída do leite.
Para o tratamento do ingurgitamento mamário, são úteis as seguintes medidas:


  • Manter as mamas elevadas; usar um soutien apertado.
  • Compressas frias entre as mamadas para reduzir a vascularização.
  • Compressas quentes (ou ducha de água morna) antes das mamadas facilitam a saída do leite.
  • Amamentar com freqüência. Se necessário, extrair o leite manualmente ou com bomba de sucção.
  • Usar analgésico, se necessário.

2. Hipogalactia (diminuição do leite)

Queixa comum durante a amamentação é afirmar que se tem “pouco leite”, ou que o leite é fraco. Esta está relacionada, freqüentemente, com a insegurança materna quanto à sua capacidade de nutrir o seu filho, fazendo com que interprete o choro da criança e as mamadas freqüentes (normal no bebê pequeno) como sinais de fome. A ansiedade que tal situação gera na mãe e na família pode ser transmitida à criança, que responde com mais choro. O complemento com leites artificiais muitas vezes alivia a tensão materna e essa tranqüilidade vai-se repercutir no comportamento da criança, que passa a chorar menos, reforçando a idéia de que ela realmente estava passando fome.
A suficiência de leite materno é avaliada através do ganho ponderal da criança e o número de micções por dia (no mínimo 6 a 8). Se a produção do leite parecer insuficiente para a criança, pelo baixo ganho ponderal na ausência de patologias orgânicas, cabe ao médico conversar com a mãe e tentar determinar o que está a interferir com a produção do leite.
Nesse caso, é importante orientar a mãe a complementar a mamada ao invés de substituí-la pelo leite artificial, mantendo assim o estímulo da sucção, indispensável para a produção do leite.
Além da sucção dos mamilos, alguns fatores estão relacionados com o aumento dos níveis séricos de prolactina, tais como o sono e o exercício físico.

3. Traumas nos mamilos

As mães devem ser orientadas a procurar assistência médica quando surgirem traumas dos mamilos. A amamentação não deve ser dolorosa. Atenção:
  • Manter os mamilos sempre secos.
  • Após as mamadas, passar algumas gotas de leite sobre os mamilos.
  • Secar os mamilos
  • Expressão manual da aréola antes das mamadas.
  • Iniciar a amamentação pelo lado menos lesado.
  • Variar o posicionamento do bebê nas mamadas, evitando que ele pressione as áreas traumatizadas.
  • O uso de cremes com vitamina A e D ocasionalmente pode ajudar.
  • Usar creme com corticóide após as mamadas em casos de fissuras graves.
  • Analgésicos, se necessário.
Se o tratamento não surtir efeito e as fissuras forem suficientemente dolorosas a ponto de pôr em risco a amamentação, recomenda-se a suspensão da amamentação no seio mais comprometido por 24 a 48 horas, e efetuar o esvaziamento (manual ou com bomba de sucção) da mama comprometida, após cada mamada no outro seio. Após esse período, proceder da mesma forma com a outra mama.

4. Mastite

São as fissuras, na maioria das vezes, a porta de entrada para os germes (especialmente o Staphylococcus aureus) que provocam a mastite. Tal patologia deve ser precocemente diagnosticada e tratada. A mastite, em geral, compromete o estado geral da mulher, provocando dor local intensa, febre e mal-estar. A mama apresenta-se com edema, hiperemia e calor.
O tratamento é conduzido com antibióticos antiestafilocócicos (como, por exemplo, oxacilina e dicloxacilina) e esvaziamento suave e completo da mama comprometida, prevenindo, assim, o ingurgitamento e mantendo o suprimento do leite.
A amamentação não deve ser interrompida. Nos casos em que não ocorrer melhora após 48 horas de tratamento, pode estar a haver a formação de um abscesso, que pode ser palpado e identificado pela sensação de flutuação. Em tais casos está indicada a drenagem cirúrgica e, freqüentemente, a interrupção temporária da amamentação no seio afetado.

A alimentação da mulher que amamenta

Uma mãe saudável, bem nutrida, tem mais possibilidades de amamentar com sucesso. Calcula-se que para a produção do leite uma mulher necessite ingerir um acréscimo de, no mínimo, 500 calorias e 15g de proteínas por dia. Isto pode ser conseguido através de uma dieta variada que forneça todos os nutrientes essenciais.  Estudos demonstram que mulheres sem alimentação adequada, e mesmo desnutridas, têm nas mesmas condições para amamentar os seus filhos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

DOULAS

                                                           

Antes de a mãe ficar por dentro das características da “companheira” Doula, vamos saber o significa o termo “doulas”. A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Explicado?

Nos dias de hoje essa palavra serve para denominar as acompanhantes de parto que oferecem suporte afetivo, físico, emocional e de conhecimento para as mulheres. Esse suporte pode ser dado antes, durante e depois do parto.
Antigamente os partos eram realizados pelas parteiras que cuidavam da mulher em todos os aspectos. Hoje os partos são feitos em hospitais com uma equipe especializada. Obstetras que têm a função de fazer o parto, pediatra para avaliar a saúde do bebê, a enfermeira e auxiliares que devem auxiliar os médicos para que nada falte e atender as outras mulheres também. E quem oferece assistência à mulher que está dando à luz?
Esse é o papel da Doula, atender as necessidades da mulher. O ambiente hospitalar e as pessoas desconhecidas geram na mulher medo, dor e ansiedade na hora do parto. A Doula então oferece todo apoio afetivo e emocional para que a mulher sinta-se segura e tranqüila para um dos grandes momentos da sua vida: o nascimento do seu filho.
A Doula antes do parto ajuda a mulher e o seu companheiro a refletirem e escolherem suas opções para o parto, explicando os diferentes tipos, as vantagens e desvantagens de cada um, as intervenções que podem ser realizadas e prepara a mulher para quando chegar a hora do parto.
Durante o trabalho de parto, a Doula serve como uma ponte entre os complicados termos médicos e a parturiente, oferece massagens, ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens e relaxamento.
A Doula não substitui o acompanhante. Ela também dá suporte e orienta o acompanhante a oferecer apoio e conforto à mulher, mostrando como ser útil e não ficar perdido na assistência a mulher, o que normalmente ocorre.
No parto cesárea, a Doula também se faz importante, pois continua dando apoio, conforto e ajudando a mulher a relaxar durante a cirurgia. Depois do parto, a Doula oferece assistência e apoio em relação aos cuidados pós parto, à amamentação e cuidados com o bebê.
Não é função da Doula realizar qualquer procedimento médico, como fazer exames, aferir pressão ou administrar medicamentos e cuidar da saúde do bebê. Ela oferece segurança, tranqüilidade e conhecimento para um parto seguro e não substitui nenhum profissional envolvido na assistência ao parto.
Pesquisas mostram que o parto em que uma Doula está presente tende a ser mais rápido e necessitar de menos intervenções médicas. Algumas vantagens em se ter uma Doula na hora do parto:
· Diminui o uso do fórceps em 40%
· Diminui a incidência de infecção
· Diminui insegurança da mãe, ocasionando um maior autocontrole e menos dor
· Reduz do risco da depressão pós-parto
· Sucesso na amamentação
· Maior auto estima da mamãe
· Maior satisfação com relação ao parto
· Alta mais rápida do bebê
· Poucas admissões nos berçários de cuidados especiais (UTI neonatal)
· Diminui as taxas de cesárea em 50%
· Diminui a duração do trabalho de parto em 20%
· Diminui o uso da Ocitocina (indução de parto) em 40%
· Diminui os pedidos de anestesia em 60%
· Diminui o tempo de internação, possibilitando uma maior rotatividade de leitos.
· Economia quanto ao uso de medicamentos (ocitocina, anestésicos, etc).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Papai com ciúmes ! DA PARA ACREDITAR

Boa tarde minha amigas, é engraçado vir aqui relatar uma coisa que se passou comigo, mais vou contar, hoje meu marido teve uma crise, cobrando que não dou mais atenção para ele pode isso? Gente não sei exatamente como reagir mais me surpreendi, acordo dou mama, dou banho, troco fraudas o dia todo, minha filha vai dormir as duas da manha e ele reclama que não dou atenção para ele!
Estou me adaptando a nova vida, corrida sim ,mais muito feliz. Sei das minha obrigações como mãe como mulher,mais porque nós mulheres é que temos que procurar, não deixei de  amar, somente estou muito cansada , caso me perguntassem Daniela você queria uma noite de sexo ou de sono? Eu sincera mente escolheria o sono, é dificio entender que nós mulheres também cansamos! Minha mãe em um conselho me disse, minha filha você precisa dar atenção ao seu marido e se ele procura outra? Sabe o que penso? sou mais eu, se procurar azar o dele , que mania é esta de o mundo achar que a mulher é quem tem que mudar, que se rebaixar, que procurar o marido . ALOOU vamos acordar gente, um pouco de compreensão não custa nada , não da de fazer amor todo dia mais ainda da! não da de ficar se melando o tempo todo mais ainda da, os homens que esperem um pouquinho afinal nós também precisamos de carinho, de um tempo para nós, para a vida, com calma tudo se ajeita então apenas esperem que seja.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A origem do dia das mães.

Hoje vou contar pra vocês quem inventou o Dia das Mães. É uma história muito bonita, mas o final faz a gente pensar...
A muitos anos atrás, em 1864 nascera Anna Jarvis, em Vírginia nos Estados Unidos.Era uma moça muito bonita que vivia muito bem com sua mãe, viúva, e sua irmã mais nova que era cega.Apesar de serem só as três viviam felizes, pois se amavam e não tinham problemas com dinheiro.
Mas, em 1905, sua mãe morreu.Anna ficou muito, muito triste. Sentia muita falta de sua mãe. Tinha uma linda casa, cuidava bem de sua irmã, mas sofria de saudades de sua mãe.
Então, num belo dia, teve a idéia de criar um dia para as mães!
Sugeriu a idéia ao prefeito Reyburn de Filadélfia (onde ela passou a morar).
Daí em diante, começou uma campanha para se criar esse dia, onde o ponto básico era, homenagear não só as mães vivas, mas também as mães que já haviam morrido. Ela dirigia tudo de sua casa: escreveu a governadores, igrejas, industriais, clubes femininos, qualquer um que pudesse ajudar a implantar esse dia.
Recebeu tantas respostas que resolveu largar o emprego e comprou a casa vizinha para se dedicar exclusivamente a campanha.
Logo foi convidada a visitar outras cidades para falar sobre esse plano. Escreveu e imprimiu folhetos que eram distribuídos de graça! Tudo isso com seu dinheiro!
Finalmente, depois de tanta luta, Anna ficou muito, muito feliz! Em 1914 o presidente dos Estados Unidos da época, Woodrow Wilson, proclamou o 2° Domingo de maio (no aniversário da morte da mãe de Anna) como o Dia das Mães!!!
Mas Anna, feliz da vida, não parou por aí: era preciso conquistar o mundo! Assim continuou viajando, falando, escrevendo e publicando folhetos para o mundo.
E ela conseguiu: durante sua vida 43 países adotaram o Dia das mães! O Brasil foi um deles! Em 5 de maio de 1932, o então presidente Getúio Vargas, promulgou o 2° Domingo do mês de maio como o Dia das Mães!
Mas, um dia, Anna ficou novamente muito, muito triste...Começou a perceber que a data que ela criara, tão especialmente para se homenagear as mães, estava sendo usada para se ganhar dinheiro! "Esse é um dia de sentimentos, não de lucros!" Ela dizia.
Anna não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da mãe rica. Um simples cravo branco -flor predileta de sua mãe- bastava para exprimir um mundo de afeto.
Então Anna viu-se só: todo seu dinheiro acabara na campanha e sua intenção foi transformada. Daí em diante se fechou em sua casa, com sua irmã, lamentando ter criado o Dia das mães...
O que Anna queria era que as pessoas tivessem pelo menos um dia para homenagear as mães, mandando cartas, bilhetes e um cravo branco (seu símbolo do dia das mães). Mas infelizmente o comércio tomou conta dessa data tão bonita...
Vamos mudar essa história? Abraçar, dar carinho, dizer que a ama. Esse é o verdadeiro objetivo do Dia das Mães!!!
(Dados tirados do livro:Mãe-antologia medúnica, Francisco Cândido Xavier)

Mitos e verdades sobre o sexo durante a gravidez


Prática é indicada no final da gestação para casais que buscam parto normal.

Mitos e verdades sobre o sexo durante a gravidez
Sexo durante a gravidez traz desconforto para a grávida? Machuca o bebê? Atrapalha o desenvolvimento da gestação? Faz bem ou faz mal?
De acordo com o ginecologista Mariano Tamura, mais da metade dos casais que serão pais pela primeira vez vai ao médico com as dúvidas acima já nas primeiras consultas de pré-natal. Entre aqueles que já tiveram problemas com gravidez de risco e ameaça de aborto esse número chega a quase 100%.
"Sexo é bom, faz bem para quem pratica e para a relação do casal, pode ser feito sem restrições até a chegada do bebê e é seguro, desde que seja uma gravidez saudável e sem intercorrências", explica o ginecologista.
Riscos podem ocorrer somente quando a gestante tem sangramento (principalmente nos três primeiros meses de gestação), ameaça de aborto ou de parto prematuro. Nesses casos, recomenda-se a abstinência sexual, mas não necessariamente durante toda a gravidez.
"Muitas vezes, recomendamos que não pratiquem sexo durante a fase de risco, assim como esforço físico e outros excessos no mesmo período. Passado o problema, o sexo está liberado. Por isso é fundamental o acompanhamento médico", afirma.

O bebê

Para o bebê, o sexo não faz bem nem mal. Importante mesmo é a mãe estar com boa saúde. Para a relação do casal, pode fazer muito bem. E não há regras: existem casais que perdem o estímulo sexual durante a gravidez e outros que sentem mais vontade. O ideal é que entrem em acordo e que não percam a harmonia, que é positiva para o bebê.
Em condições normais de gestação, o sexo não machuca o bebê, pois ele está muito bem protegido dentro do útero.
A partir do sexto mês da gravidez, o bebê começa a perceber melhor os estímulos externos, como os sons e a diferença de luz do dia e da noite. Em relação ao sexo dos pais, ele sente apenas os estímulos mecânicos, como se a mãe estivesse caminhando ou fazendo movimentos do dia a dia.

Posições sexuais

As posições da relação sexual devem mudar com o passar dos meses, de acordo com o bom senso do casal. Nos início da gestação, não há restrição. Conforme o útero vai crescendo, o casal deve procurar manter a mulher confortável, sem compressão forte sobre o bebê. Atenção também à coluna da mulher, que não deve ser forçada além da sobrecarga própria da gravidez.
Posições indicadas:
  • Posição colher: a mulher deitada de lado (a mesma indicada para dormir) com o homem atrás.
  • Mulher sentada sobre o parceiro, obtendo mais controle sobre o seu conforto.
  • Papai-mamãe adaptado: o homem deve manter a coluna mais elevada, para não comprimir o abdome da mulher.

O final da gravidez

No final da gravidez, a relação sexual pode causar contrações no útero. Para as mulheres sem risco de parto prematuro, essas contrações não são um problema. Para as que sofrem com dilatação do colo do útero (parte mais baixa do órgão, que segura o bebê) ou que estão grávidas de mais de uma criança, essas contrações têm um efeito maior e a indicação é a abstinência - para não estimular parto prematuro.
Nesse período, a relação sexual libera o hormônio ocitocina, responsável pelas contrações. Nas gestações normais, o sexo é bem-vindo nessa fase porque já vai preparando o corpo da mulher para o nascimento do bebê.
Outro efeito hormonal está na composição do sêmen, que possui uma substância que relaxa o colo do útero, chamada prostaglandina. Portanto, para aqueles casais que tiveram uma gestação saudável e que, por exemplo, optam por parto normal, uma das indicações médicas para o final da gravidez é praticar sexo.
Para quem tem risco de parto prematuro, o raciocínio é sempre o inverso.

Depois do parto

Após o nascimento do bebê, recomenda-se a média de seis semanas sem sexo, tempo que o corpo da mulher leva para voltar às condições normais e se proteger de microorganismos e infecções.
Depois de uma cesariana, é importante aguardar o período de recuperação. Se ainda não estiver cicatrizada, dificilmente a mulher conseguirá se soltar e curtir a relação sexual.
Assim que o bebê nasce, ocorre queda das taxas do hormônio feminino e predominância do hormônio que leva à produção do leite. Esse estado geralmente provoca na mulher uma baixa da libido.
"Para voltar a praticar sexo depois da chegada da criança, é importante que o corpo da mulher tenha voltado às suas condições normais, que ela esteja segura e que o casal esteja adaptado à sua nova condição em casa", indica o ginecologista do Einstein.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A falta de tempo.

Gente venho hoje aqui pedir desculpas pela falta de actualização a Gabriela tem me deixado de cabelos em pé, não consigo fazer mais nada, agora ela descobriu que eu realmente existo, não quer colo de mais ninguém, faz dengos chora, até poder voltar para meu colo, ando almoçando as 2 da tarde, tomando café as 18 horas, jantando as 22 horas e indo dormir as 2, 3 da manha.srrs. Prometo que assim que me sobrar um tempo maior volto a postar todos os dias um grande abraço a todos amigos que passeiam por aqui e me desculpem mesmo.